quarta-feira, 27 de maio de 2015

Parabéns ao Grupo Meireles e Freitas

Em um mercado disputado como o de cobrança, tão importante quanto conquistar novos clientes é mantê-los em sua carteira. A estratégia do Grupo Meireles e Freitas – composto pelas empresas Meireles e Freitas Advogados Associados e Meireles e Freitas Serviços de Cobrança -  para fidelizar quem confiou em seu trabalho é prezar pela excelência de atendimento e resultados acima da meta. Tanto que, em 29 de abril, a empresa recebeu o prêmio Ínpar, concedido às parceiras das distribuidoras de energia Coelce e Ampla, empresas do Grupo Enel, que possui atuação mundial.
Mais de 38 fornecedores de serviço foram avaliados não só pela performance apresentada ao longo de 2014, mas também pela gestão, inovação e sustentabilidade do negócio. E a Meireles e Freitas conquistou o primeiro lugar no ranking anual de empresas parceiras do Grupo Enel pelo terceiro ano consecutivo.
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Segundo Venâncio Freitas, sócio-diretor da Meireles e Freitas, para manter a sustentabilidade do negócio e alta performance nos resultados, a empresa investe em um bom ambiente de trabalho para os colaboradores. “A organização do prêmio leva em consideração a qualidade do ambiente de trabalho, até porque eles fazem pesquisa de clima para verificar a segurança, os direitos trabalhistas, se possuem qualidade de vida, capacitação e treinamentos”, conta Venâncio.
Os colaboradores da empresa cearense contam com uma série de benefícios, como plano de carreira detalhado, com muitas oportunidades de desenvolvimento, canais para propor ideias para potencializar o crescimento da empresa, campanhas motivacionais, programas de estímulo à prática esportiva, entre outros. “Indicativos da nossa proximidade com os colaboradores é a taxa de turn over, que geralmente é elevado em empresas de contact center ou cobrança, porém na Meireles e Freitas ele não chega a 1,5%. A maioria dos nossos colaboradores tem anos de casa e conseguiram crescer na empresa.” Continua o Sócio-Diretor.
Além de desenvolver talentos, tanto que a Meireles e Freitas foi reconhecida como uma das melhores empresas para trabalhar pela pesquisa Great Place to Work, a empresa cearense investe em tecnologia e inteligência para potencializar o desempenho da operação. “No mês de abril, a nossa equipe da Coelce de cobrança até 60 dias de atraso, atingiu a marca de 212% da meta estabelecida, o que é muito expressivo para o cliente. Porém, superar a meta não é novidade na Meireles e Freitas, pois nosso resultado geralmente é bastante superior. Nosso objetivo não é só entregar resultado, mas o máximo dele e, para isso, contamos com nossos colaboradores e inteligência no planejamento e nas tecnologias desenvolvidas. Para a faixa de atraso de até 180 dias, conquistamos 140% da meta estabelecida”, comemora Venâncio Freitas.
fonte: http://www.televendasecobranca.com.br/qualidade/com-foco-nos-colaboradores-meireles-e-freitas-conquista-premio-de-excelencia-do-grupo-enel-coelce-e-ampla-47611/

terça-feira, 26 de maio de 2015

Estatística - Pode parcelar?

Na hora das compras, o consumidor tem às mãos ferramentas que podem tanto beneficiar quanto causar sérios problemas ao seu bolso. É o caso das compras a prazo, que dividem o valor total em parcelas, com ou sem juros. Uma pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso Feliz investigou o comportamento dos brasileiros relacionado ao parcelamento de compras e identificou que 79% costumam utilizar essa forma de pagamento.

Entre os produtos mais comprados dessa maneira estão roupas (32%) e eletrônicos (28%). De acordo com os resultados do estudo, o número médio de parcelas é 6,3 e é definido pelo número máximo que o lojista permite sem a taxa de juros. Um dado importante observado é que quase metade dos entrevistados (46%) não tem medo de longos parcelamentos, inclusive consideram uma vantagem. Já 21% dos respondentes não compram nada parcelado, principalmente pessoas de menor escolaridade e das classes C, D e E - possivelmente devido às restrições às linhas de crédito.

A pesquisa mostra que o crédito é um poderoso aliado do consumidor brasileiro. Um em cada quatro consumidores ouvidos na pesquisa (28%) considera ruim a hipótese de não ter a possibilidade de parcelar suas compras. Destes, 64% afirmam que o crédito é a única forma de comprar os bens que desejam, e 29% acreditam que não conseguiriam mais fechar as contas do mês, pois sempre recorrem ao parcelamento ou a empréstimos para conseguir comprar tudo e pagar as contas que precisam.

Porém, a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta que nem sempre o consumidor é capaz de pensar nos desdobramentos a longo prazo e que podem resultar em mais juros a pagar. "O crédito pode se tornar um problema, devido à perda da noção dos gastos e compras por impulso, e até mesmo gerar um descontrole das compras e uma consequente inadimplência", diz.

Dos entrevistados que costumam comprar a prazo, 58% pagaram alguma prestação de compra no mês anterior à pesquisa. Foi identificado no estudo que seis em cada dez consumidores (64%) com o hábito de parcelar compras ainda possuem prestações a serem pagas. Em média, eles levarão quase nove meses para quitar os compromissos assumidos. Mais da metade dos consumidores (56%) define o número de parcelas procurando o maior número de prestações sem juros. Cerca de 46% garante gostar de uma modalidade de pagamento que envolva um número elevado de parcelas, pois assim o valor da prestação é baixo e há possibilidade de comprar mais o que se quer.

Segundo Marcela, o consumidor geralmente está em busca da parcela que cabe no bolso, e nem sempre é capaz de avaliar o peso dos juros no contexto geral. "Prova desse comportamento é o fato de que foram feitas simulações de compras de diversos produtos de valores diferentes na pesquisa e os entrevistados deveriam escolher o pagamento à vista ou parcelado. Entre os consumidores que preferem o parcelamento, o que pesa na hora da escolha é o valor das prestações, e não o valor final do produto."

Foi identificado na pesquisa que 13% dos entrevistados tiveram o acesso ao crédito negado em alguma loja em que já haviam comprado antes nos últimos três meses, principalmente por estarem inadimplentes ou com o nome incluído em serviços de proteção ao crédito (67%). Outras razões para a restrição incluem o fato de não ter conta em banco (13%), a falta de comprovação de renda (11%) e os ganhos insuficientes (9%).

"Com a economia em um ritmo mais lento, maior risco de desemprego e com o poder de compra diminuído pela alta inflação, os bancos começaram a aumentar a restrição ao crédito para o consumidor a fim de evitar perdas", explica Marcela. "Com isso, as pessoas ficam com um recurso financeiro a menos, acabam deixando de lado suas contas e entram no ciclo das dívidas pendentes."

fonte: http://www.portalcreditoecobranca.com.br/estatistica/58229/pode-parcelar/ler.aspx 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

MDA DIGITAL é destaque no Jornal da ACIL

O Jornal Visão Empresarial Limeirense da Associação Comercial e Industrial de Limeira - ACIL entrevistou a gerente comercial da MDA Digital, Rosangela Almeida sobre os serviços prestados a empresas do Brasil em guarda e digitalização de documentos.
Veja a integra no link:
http://atualiza.acillimeira.com.br/ADMinformativo/arquivos/pdf/21%20de%20maio.pdf


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Seis tendências no comportamento online

Novidades surgem, mas é preciso saber como se relacionar com esse novo 

Autor: Luiz Temponi

É evidente que a internet e as novas tecnologias digitais trouxeram grandes mudanças no perfil do consumidor. Um cliente sabe exatamente o que quer, quando quer e onde vai comprar, depois de muito pesquisar e aprender sobre a solução que procura. Além disso, tornaram-se mais atentos e prontos para exigir seus direitos. Outra questão que se mostra bastante clara é a quantidade de canais e dispositivos que se pode utilizar para acessar um conteúdo, enviar uma mensagem ou até mesmo realizar uma compra. Saímos de dentro das lojas para as compras online, dos computadores de mesa para os notebooks e posteriormente para tablets e smartphones. Diante de tantas mudanças, é preciso estar atento ao comportamento do internauta. 

Refletindo sobre o tema, listo abaixo seis tendências para as quais devemos nos atentar:

O consumidor é o principal formador de opinião 
A opinião de um cliente vale muito, e pode transformar completamente a história de uma marca. Para se ter uma ideia do peso que as avaliações das pessoas na web têm, segundo relatório recente da Nielsen, ao entrevistar 28 mil e-consumidores de 56 países, foi concluído que 92% deles confiam mais em recomendações e opiniões de outros clientes do que outras formas de publicidade. Feedbacks, relatos de experiência com produtos e serviços e opiniões são registradas centenas de vezes todos os dias e dita o ritmo do mercado. Todos esses relatos contêm informações preciosas que, quando bem utilizadas, podem direcionar futuras campanhas, auxiliar no desenvolvimento de novos produtos que vão de encontro às necessidades do público e mesmo a rápida resolução de problemas. 
Para conseguir analisar e fazer uso inteligente desse gigantesco volume de dados, contudo, é de extrema importância uma ferramenta de Big Data Analytics - focada justamente em monitorar e filtrar as milhares de informações e produzir relatórios precisos para as empresas tomarem decisões.

Todos querem o ambiente mobile
As experiências com múltiplas telas já nos mostram que existe uma grande tendência de migração para o universo mobile. Em especial, pela facilidade com que se opera um smartphone ou um tablet em qualquer lugar ou situação. Com a tecnologia cada vez mais avançada, a tendência é que as pessoas deixem de ter computadores de mesa, para acessar cada vez mais seus conteúdos e arquivos por meio dos dispositivos mobile. Além da migração para os portáteis, obrigando as empresas a terem sites responsivos, o lançamento do novo algoritmo do Google, que prioriza sites mobile-friendly em resultados de busca tornou ainda mais urgente essa necessidade. 

Economia baseada na lógica do compartilhamento
Todas as necessidades podem ser resolvidas facilmente com a lógica do compartilhamento, e nós já praticamos isso há anos. O que vem mudando são as ferramentas que usamos para transformar isso em negócio. Habilidades, serviços, produtos e tempo passam a ser moeda nesse mercado. Por exemplo, o Bliive permite que as pessoas façam troca de tempo e conecte uma pessoa capaz de dar aulas de violão a outra capaz de ajudar outra que está com dificuldades para aprender inglês. O Airbnb te dá a possibilidade de alugar o quarto em uma casa de família no lugar de reservar um hotel durante uma viagem. Tem também o Uber, que possibilita que todos possam ter seu motorista particular conforme demanda.

Comunicação por dados e vídeos
Atualmente, a parcela do tempo de uso dos celulares destinado a ligações por voz é bem inferior à utilizada para troca de dados. Compreender essa tendência é essencial para que as empresas possam desenvolver novos mecanismos de interação com seus consumidores. Bem como criar novos produtos e serviços que se adequem a esse perfil de consumidor. Quanto mais preparadas empresas estiverem para fornecer um atendimento por dados e vídeos, melhor suas chances de prosperar nos próximos anos.

Compras por dispositivos mobile
O m-commerce ainda é tímido, mas tende a crescer vertiginosamente nos próximos anos, ainda mais com o desenvolvimento de aplicativos de segurança mais avançados. Formas de pagamento diversificadas para o ambiente mobile também farão com que as pessoas migrem de plataforma e passem a consumir produtos e serviços diretamente dos smartphones e tablets.

As redes serão cada vez mais segmentadas e específicas
Até então víamos pessoas produzindo conteúdo e compartilhando pensamentos em redes amplas e sem categorização pré-definida, como Twitter e Facebook. É possível perceber uma migração das pessoas para redes privadas e segmentadas. Redes apenas de mulheres de cabelos cacheados, de apreciadores de vinho, de corredores da terceira idade e de vários outros nichos. As empresas criam aplicativos para ter interação mais próxima e reunir o segmento em um espaço só. Tudo isso faz sentido pelo fato de o usuário se sentir potencialmente mais acolhido em uma comunidade menor. Todavia, isso se torna um tesouro para um bom plano de Business Intelligence. Com esses dados associados ao trabalho de inteligência de dados, é possível prever mudanças de hábito do consumidor e ter uma estratégia pró-ativa no mercado. 

Cada dia que passa, mais novidades surgem sobre o comportamento do consumidor online e o que as empresas estão fazendo para atender a esse novo perfil. Agora cabe as empresas acompanhá-las e se adaptarem ao novo jeito de consumir que a internet proporciona a todos nós.

Luiz Temponi é CFO da Hekima|Zahpee


Fonte:http://www.clientesa.com.br/artigos/58191/seis-tendencias-no-comportamento-online/ler.aspx

quarta-feira, 13 de maio de 2015

As lições de vendas do maior evento de varejo do mundo

Todos os anos, acontece em janeiro, em Nova York (EUA), o NRF Big Retail Show , o maior evento de varejo do mundo.
Pensando em trazer para você as principais tendências apresentadas na edição de 2015 e, de quebra, revelar o que é possível aprender com elas – independentemente de você atuar ou não no varejo –, convidamos dois parceiros que estiveram em Nova York este ano para apresentar suas visões do evento. Nas próximas páginas, João Kepler e Paulo Ramos falam sobre o que viram e aprenderam nas mais de 80 palestras realizadas em quatro dias de evento. Acompanhe e inspire-se!
O NRF na visão de João Kepler
O processo de compra mudou! Qual é o impacto disso nos seus negócios?
Por alguns anos, vimos no NRF Big Retail Show o omnichannel* ser a principal preocupação, foco e atenção, pois era considerado uma das alternativas para a sobrevivência do varejo. Este ano, porém, a questão deixou de ser tratada como tendência. Sua aplicação real e as consequências que traz foram os alvos de debate – assim como o big data, os avanço na customização, a loja viva, o custo mínimo, o conceito de loja-design, a curadoria, o branding baseado no propósito, a globalização e muitos outros aprendizados e temas debatidos durante o evento.
*Ser omnichannel não é apenas oferecer diversas opções de canais de compra para os seus clientes, é manter esses canais em sintonia. Ou seja, receber um cliente na loja e ter um histórico sobre suas compras e ações no site e por telefone, por exemplo. E, claro, usar isso para oferecer o que o cliente realmente precisa. Você é omnichannel?
E o foco NO consumidor – não a venda AO consumidor – vem de carona com essa ideia. Ou seja, a atenção está focada nos estudos sobre os hábitos e comportamentos de quem compra, na análise de como comunicar, envolver, impressionar, encantar, engajar, inovar e fidelizar nos dias de hoje. Não se trata mais apenas de uma venda in-store, e-commerce, m-commerce ou social commerce. Trata-se de comércio em qualquer canal, de forma integrada. E veja como isso vale não apenas para o varejo, mas para qualquer tipo de venda! Esteja presente em todos os canais, integre esses canais e venda mais. Essa é a lição número um.
Outra questão importante diz respeito a saber responder as seguintes perguntas:
Você saberia dizer o que seu cliente quer comprar quando entra na sua loja?
  • Conhece esse cliente?
  • Sabe o nome dele?
  • Quais são seus interesses?
  • E seus hábitos?
  • Entende como ele encontrou sua marca?
  • Sabe por que ele lhe visita ou compra com você?
Nessa linha, é importante lembrar que a chamada Revolução Digital começou com a transformação e a transposição de várias atividades do mundo real para o digital. Hoje, por conta das últimas transformações que o mobile nos trouxe, a tendência é inversa e está se tornando cada vez mais aparente. Ou seja, o mundo virtual está começando a se revelar de várias formas dentro do varejo real, mais do que simplesmente por meio de um botão “comprar”. Esse fenômeno está sendo chamado de “figital”, que é a união de físico com o digital.
É a integração da experiência digital aplicada na loja física. É exatamente para onde o varejo deve ir com a inclusão da mentalidade mobile nas atividades cotidianas das lojas.
Problemas usuais como “Tem no estoque? Tem no meu tamanho? Tem na cor que eu quero? Está em promoção?” podem ser resolvidos com ajuda do ambiente mobile e com uma experiência in-store.
Poder comprar em qualquer das suas lojas (on-line, inclusive), pagar como quiser e receber da forma que preferir e onde desejar – por que não receber também na loja física ou ir buscar em um quiosque perto da sua casa? – é a chave para o engajamento centrado no cliente, que começa com a simplicidade, e na facilidade no ato de localizar, comprar, pagar, trocar e receber.
DICA VM: Seja figital!
Suas ações no mundo real e no mundo digital já estão integradas? Ainda não? Comece cadastrando todos os seus clientes e reunindo todas as informações sobre eles que lhe podem ser úteis amanhã ou depois em um sistema on-line. Depois, segmente os clientes de acordo com os perfis de compra e planeje ações pela web usando essas informações a seu favor. Com o passar do tempo, você vai descobrir o que mais pode fazer para utilizar cada vez mais a tecnologia e a internet para vender mais – e melhor. O importante, nesse momento, é dar o primeiro passo rumo ao futuro figital!
fonte: http://www.televendasecobranca.com.br/televendas/as-licoes-de-vendas-do-maior-evento-de-varejo-do-mundo-46352/

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Novo Código de Processo Civil facilita cobrança de dívidas

O novo Código de Processo Civil (CPC) traz novos mecanismos para cobrança e recuperação de valores devidos. Entes públicos, empresas e pessoas físicas poderão, após sentença, levar os devedores a protesto ou inscrevê-los em cadastros de inadimplentes. Os credores também terão que seguir nova lista de bens para penhora, que dará prioridade aos títulos da dívida pública.
A partir de março de 2016, quando entra em vigor a nova legislação, as decisões judiciais transitadas em julgado (quando não cabe mais recurso) poderão ser levadas a protesto depois de vencido o prazo para pagamento. Essa possibilidade acompanha a jurisprudência atual, de acordo com advogados.
“O novo código fez muito isso: colocar a jurisprudência na lei. É natural”, diz Rogério Mollica, advogado do escritório Cunha Ricca e presidente do Centro de Estudos Avançados de Processo (Ceapro). Alguns julgados do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo o advogado, já autorizavam o protesto. Os ministros entendem que a sentença estaria incluída no item “outros documentos da dívida”, previsto na Lei nº 9.492 de 1997, que regula a prática.
Além do protesto, o credor poderá solicitar ao juiz a inclusão do nome do devedor de títulos extrajudiciais (como cheques e certidões de dívida ativa) ou da sentença em cadastro de inadimplentes. Essa determinação dará aos credores particulares e também aos Estados que não adotam o protesto de certidão de dívida ativa a possibilidade de utilizar um mecanismo parecido, segundo Ernesto Toniolo, procurador do Rio Grande do Sul.
Hoje, alguns Estados, como São Paulo e Rio de Janeiro seguem regulamentação local e adotam o protesto de dívidas tributárias em cartório. A prática é questionada na Justiça por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Outros, como Goiás, optaram inicialmente pela inclusão em cadastro de inadimplentes. Hoje, há no Estado cerca de 294 mil inscrições, que somam cerca de R$ 12 bilhões em dívidas de IPVA, ICMS e ITCD. “Agora há uma lei federal tratando disso [protesto]. Mas pode ser que questionem também o novo CPC”, afirma o procurador gaúcho.
Para a Fazenda Pública, essas mudanças não são muito expressivas, mas podem ser importantes para as empresas, segundo João Agripino Maia, sócio da área tributária do Veirano Advogados. “Pode ser significativo para empresas que disputam no Judiciário um determinado débito, vencem a ação mas não conseguem cobrar o devedor que não tem bens, por exemplo”, diz. “Agora, as empresas conseguem, pelo menos, negativar o nome do devedor.”
Para Paulo Moritz, da diretoria da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), tanto o protesto de sentença quanto a possibilidade de levar o nome do devedor ao cadastro de inadimplentes são avanços excepcionais. “É o efetivo mecanismo de pressão. A penhora não tem a mesma efetividade”, afirma.
As novas modalidades de cobrança realmente podem reforçar o incremento de arrecadação, segundo Eduardo José Fagundes, subprocurador-geral do Estado de São Paulo da área do contencioso tributário-fiscal. No entanto, a Fazenda continuará seguindo a Lei de Execução Fiscal – nº 6.830 de 1980 -, que é lei especial, de acordo com o procurador.
Outras novidades do novo código são a possibilidade de arbitramento de honorários no caso de não cumprimento de sentença em prazo determinado e a nova lista de bens para penhora.
Pelo novo Código de Processo Civil, quem não cumprir em 15 dias a determinação de uma sentença que exige o pagamento de uma quantia certa terá que pagar honorários advocatícios de 10%, além da multa de 10% já prevista na norma em vigor. “Vai doer no bolso, mas precisa ver se o devedor vai pagar. Se ele não tem bens, não tem nada a perder”, afirma o advogado Rogério Mollica.
Segundo o subprocurador-geral do Estado de São Paulo, o arbitramento da verba honorária ocorre no despacho judicial inicial da execução fiscal, geralmente fixando o percentual de 10% sobre o valor atualizado do débito, para pagamento em cinco dias.
Já a lista com a ordem dos bens que devem ser penhorados traz uma semelhança com a Lei de Execuções Fiscais: prioriza títulos da dívida pública com cotação em mercado depois do dinheiro. Também foram incluídos nas prioridades de penhora do novo código os animais e também os direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia (como leasing de automóveis).
Beatriz Olivon – De Brasília

fonte:http://www.televendasecobranca.com.br/cobranca-2/novo-codigo-de-processo-civil-facilita-cobranca-de-dividas-46247/

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Marketing e o Dia das Mães

Por Antonio Carlos Giuliani


O dia das Mães se aproxima  e as  ações de marketing já devem estar preparadas. Considerada como uma  das melhores oportunidades para o varejo nacional, portanto, merece um tratamento diferenciado no planejamento.
Ao mesmo tempo em que os apelos de compra ganham força nesta época, a concorrência não mede esforços para tornar as suas ofertas mais atrativas. Por isso, diante desse cenário disputadíssimo, não dá para relaxar e contar só com a sorte, assim como também não dá para fazer só o tradicional, o básico.
Representando cerca  de  seis em cada dez mulheres brasileiras, as mães são consumidoras em potencial, estão investindo mais na carreira (gerando melhoria de renda) e  atribuem alta  expectativa quanto à qualidade e conveniência de produtos e  serviços que podem comprar. Apresenta um perfil sócio econômico da nova classe média, na maioria, adultas jovens, trabalham e  têm em média 1,77 filhos, a idade média que dão a luz pela primeira vez é 27 anos.
São mães que lidam com a difícil escolha de o que priorizar em suas vidas: carreira  e  estudos ou cuidado dos filhos e do lar. Quase sendo impossível administrar tudo isso, gera um perfil de mães insatisfeitas, ao  elaborar uma estratégia de marketing essas características devem ser consideradas.
Planejar ações de marketing para o dia das mães, requer primeiro definir o quão significativo é ou será o Dia das Mães para o seu negócio, e a partir daí ter a consciência de que os esforços a serem realizados, terão que acompanhar o nível dessa importância. Depois é preciso ter bem claro qual é o perfil dos seus consumidores, e lembrar que para a data em questão não são as mães que deverão ser o alvo da comunicação, mas sim os maridos e os filhos.
É claro que é possível buscar uma ligação com a essência feminina, com a mulher antes da provedora do lar, enfim, com algo direcionado diretamente a ela. Mas, em geral, é mesmo a família que irá presenteá-la na ocasião. A partir daí já dá para ter algumas ideias do que fazer. Se  são maridos e filhos que buscarão o presente ideal, então nesse caso é interessante ter, e exibir já na vitrine, uma grande variedade de opções, uma vez que existem mães de todos os tipos e estilos, além do que a indecisão na hora da escolha costuma ser grande.
Pesquisa atual realizada pela Mintel 2014, com aplicação de 1,5 mil entrevistas ao vivo, nas cinco regiões do Brasil, apresentou o perfil e mudanças no hábito de compra das mães. Foram definidos  três  perfis de mãe as: sob pressão - se cobram excessivamente, por não contribuírem tanto quanto poderiam com o orçamento doméstico e, por não conseguirem deixar o lar “em ordem”, apesar  de se dedicarem a isso; as modernas e práticas – são adultas jovens da  classe média, interessadas em se  desenvolver profissionalmente,  e não abrir mão da vida pessoal em função da maternidade;  as supermães - não medem  esforços para cuidar dos filhos, a função ser mãe  é a mais importante de suas vidas, ao menos no atual  momento.
Desses perfis  já saem 2 pontos fundamentais: 1º. a necessidade de criar algo inovador para chamar a atenção e conquistar a visita do consumidor, o que deve envolver não só a vitrine, mas toda a campanha de divulgação; 2º. a importância do treinamento da equipe em saber lidar com o momento da escolha do presente, no qual muitas dúvidas poderão surgir. Os vendedores têm de estar preparados para fazer perguntas, a fim de conseguirem identificar com agilidade as necessidades e, com base nelas, apresentar opções pertinentes, mas não muitas para que as incertezas não se multipliquem.
A decoração do ambiente também pode ajudar a criar um envolvimento maior se for alegre, criativa e emotiva. Mas aí vale uma observação: tanto na ambientação do espaço físico, quanto na campanha e nas peças de comunicação, é preciso tomar cuidado para não utilizar estereótipos ultrapassados, como o da mulher “dona de casa”.
As mães contemporâneas são pessoas ativas, multifuncionais e que prezam sua vaidade, seus desejos e sonhos. Isso precisa ser levado muito em conta. Nesse sentido, brindes e promoções que as valorizem como “mulheres plenas” são boas estratégias para estimular as vendas. Kits de beleza, tratamentos especiais e viagens, por exemplo, já são ótimas opções agregadas de presentes, e costuma fazer muito sucesso.
Observe as apostas do mercado e procure soluções diferentes, mas sempre seguindo as diretrizes de um bom Planejamento de Marketing. Aperfeiçoe e personalize todos os pontos de contato e venda, e inspire os seus consumidores para o melhor Dia das Mães de suas vidas. É impressionante, como muitas empresas criam campanhas e realizam ações voltadas às mães, no dia em que, quem ganha os presentes são elas.

É preciso direcionar a comunicação aos filhos, maridos, genros, noras e netos. São eles que irão presentear as mães, e não elas próprias. Vejo muitas empresas apenas atendendo as necessidades dos clientes, quando deveriam criar motivos para eles comprarem. Em momentos difíceis é preciso se reinventar, lamento  o fato dessa atitude não ser regra em muitas empresas, a inovação e a diferenciação.


fonte: http://giulianimarketing.blogspot.com.br/2015/05/marketing-e-o-dia-das-maes.html