quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Mais inteligência para sua recuperação de crédito com BI

Após um ciclo próspero na economia, hoje a instabilidade ronda todo o mercado nacional com  consequências diretas para as empresas de cobrança. Antes, no contexto positivo da economia, com previsões otimistas, muitas pessoas aproveitaram para adquirir novos bens e optaram pelo parcelamento ou pelo crédito como forma de pagamento. Contudo, o cenário atual está bem diferente, com o desemprego ficando em 10,9% no 1º trimestre de 2016, de acordo com o IBGE, considerado o maior índice do período desde 2012, quando a pesquisa foi criada. O que se traduz em 11 milhões de desempregados e, muitas vezes, no acúmulo ou na criação de dívidas. Por isso, cada vez mais é necessário que as cobradoras conheçam as possibilidades do BI aplicado à cobrança.

O que está claro para todos nós é que quem tem dívidas não está conseguindo pagá-las, e quem antes era bom pagador está devendo. Nas operações de cobrança, os números de CPFs vem crescendo, o que não significa que a taxa de pagamento esteja crescendo proporcionalmente. Muito pelo contrário, vemos que, em virtude da falta de perspectiva de melhora da economia, os pagamentos e a quitação de dívidas vem minguando.
 
BI aplicado à cobrança

Diante de todo esse cenário, as operações de cobrança precisam se readequar para atender uma nova demanda de forma mais inteligente e estratégica. Com isso, o BI aplicado à cobrança é uma forma de alcançar a redução de custos e o aumento de produtividade. As ferramentas de Business Intelligence (BI) são úteis para extração e análise de dados por meio de tecnologias e métodos.

Com essa tecnologia, as operações de cobrança precisarão adotar uma nova cultura estratégica. Com o acesso fácil às informações, os agentes deverão fazer do histórico e das métricas do sistema um importante aliado para obter resultados.

No BI aplicado à cobrança, as métricas selecionadas necessitam ainda de uma padronização para obter um histórico confiável dos principais indicadores de cobrança. O comparativo do histórico e das métricas vão mostrar para os gestores os índices responsáveis por otimizar a operação. Por isso, a avaliação deve ir muito além da classificação positiva ou negativa. É necessário determinar perguntas básicas e utilizar o contexto para realizar estimativas de períodos e perfis.

Você pode usar os dados do próprio cliente para iniciar o trabalho de BI aplicado à cobrança. Partindo do cadastro, é possível analisar quais os serviços com maior interesse, os produtos ou serviços com maior índice de inadimplência, a mudança do status dos clientes, períodos do ano com maior e menor receptividade, entre muitos outros. Assim o gestor analisa os relatórios, e disponibiliza as informações para todos os colaboradores traçando um planejamento estratégico de cobrança. A avaliação do perfil, do produto e das variáveis estão entre os métodos mais confiáveis de elaboração de abordagens assertivas. O BI aplicado à cobrança apresenta resultados sólidos e contínuos.
 
Quais são as principais ferramentas de BI aplicado à cobrança que você utiliza? Comente e participe da discussão.

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